Não é segredo que os portugueses dependem do automóvel para fazer o seu dia a dia. Num estudo recente, cerca de 7 em cada 10 portugueses consideram que ”não podem viver sem carro” e 85% referem a necessidade de usar o carro para as tarefas do dia a dia, como ir trabalhar, ir às compras ou levar os filhos à escola. No entanto, isto representa um enorme encargo para as famílias. Por isso, se está a pensar fazer um crédito para comprar carro, estude bem todas as soluções de crédito automóvel!
Atualmente a oferta dos bancos para crédito automóvel é bastante vasta e há diversos tipos de crédito para comprar carro. Abaixo explicamos as diferenças entre 4 tipos de financiamento para automóveis novos e usados:
Quando se trata de um crédito para comprar carro, o crédito automóvel é a solução mais comum. Embora tecnicamente seja um crédito pessoal, quase sempre os bancos têm taxas mais atrativas para o crédito automóvel. Além disso, o prazo para pagamento também costuma ser mais alargado, já que pode ir até aos 120 meses (10 anos). Por isso, continua a ser uma excelente forma de financiamento de automóveis novos e usados.
Outra característica do crédito automóvel convencional é que o automóvel fica em seu nome e, no fim do prazo, é seu. Noutras soluções de crédito para comprar carro, como o leasing ou o ALD, o carro continua a pertencer à entidade locadora (isto é, a quem emprestou o capital). Assim sendo, o carro pertence ao banco ou ao stand até ao fim do contrato, altura em que pode finalizar a compra por um valor residual.
Quanto à taxa do crédito automóvel, o Banco de Portugal já determinou os valores máximos para o primeiro trimestre de 2024. A taxa para crédito automóvel com reserva de propriedade é, no máximo, 11.1% (para veículos novos) e 14.0% (para veículos usados). Para ter a taxa de crédito automóvel mais competitiva no mercado, entre em contacto com a Flipai para que possamos fazer uma simulação de crédito automóvel e encontrar a taxa mais baixa para si.
O leasing automóvel é um financiamento flexível cada vez mais popular para carros novos ou semi-novos. Neste tipo de soluções de crédito automóvel, o banco cede a utilização temporária de um carro ao cliente durante um determinado período em troca de uma mensalidade (como uma “renda”). No final do contrato, o cliente tem a possibilidade de comprar o carro por um valor residual. Para calcular o valor residual, tem de subtrair o valor das “rendas” ao valor de compra.
A vantagem do leasing é que as taxas de juro são mais baixas e não tem de pagar imposto de selo para a abertura do crédito. Se tiver uma empresa ou for empresário em nome individual, também pode gozar de alguns benefícios fiscais. No entanto, como o carro não é seu, tem de fazer um seguro contra danos próprios, incluindo fenómenos da natureza e atos de vandalismo. E, se no final não tiver dinheiro para pagar o valor residual, fica sem o carro.
Tal como no crédito com reserva de propriedade, o Banco de Portugal também estabelece taxas máximas para locação financeira (leasing) e para a ALD, de que vamos falar a seguir. A taxa máxima do leasing automóvel ou ALD (de que vamos falar a seguir) é 6.1% (para automóveis novos) ou 6.5% (para automóveis usados).
Talvez o ALD (Aluguer Automóvel de Longa Duração) seja uma das soluções de crédito automóvel menos conhecidas em Portugal. Tal como no leasing automóvel, o banco mantém a propriedade do veículo e o cliente paga uma renda mensal. No entanto, ao contrário do que acontece no leasing, há um contrato de promessa de compra e venda. Por isso, a compra não é opcional – tem mesmo de ficar com o carro no final do contrato.
A última das soluções de financiamento automóvel de que queremos falar é o renting, que funciona mais como um arrendamento do que como um crédito. A entidade locadora (ou seja, quem lhe aluga o automóvel) responsabiliza-se pela manutenção, seguros e todos os custos associados com a viatura. No entanto, como cliente, pode ter despesas inesperadas se fizer mais quilómetros do que o previsto ou se quiser terminar o contrato mais cedo.
Porém, não deixa de ser uma solução interessante para quem procura um carro novo, de gama superior, ou quer renovar a frota da sua empresa constantemente. Quando acabar o contrato, pode optar logo por outro carro mais novo e sofisticado. Por isso, esta solução de financiamento flexível é tentadora não só para várias empresas, mas até para quem quer rentabilizar o automóvel como TVDE. No entanto, como não é um crédito, não há nenhuma supervisão do Banco de Portugal.
Resumindo: um crédito automóvel é um tipo de crédito pessoal como uma finalidade específica, pelo que goza de taxas de juro mais baixas do que um crédito pessoal. No crédito automóvel convencional, o proprietário do automóvel é o cliente. No entanto, também pode optar por outros tipos de financiamento, como o leasing ou o aluguer de longa duração (ALD), em que o proprietário do automóvel durante o contrato é o banco.
No caso do leasing, a compra no final do contrato é facultativa. No caso do ADL, a compra do automóvel é obrigatória. Por último, tem ainda o renting/ aluguer operacional de viaturas (AOV) que tecnicamente não se trata de um crédito. A maioria dos serviços de renting está orientado para negócios que querem ter sempre as frotas atualizadas e deduzir os impostos. De resto, como não é um crédito, não é regulado pelo Banco de Portugal nem há taxas de juro máximas.
Esperamos que este artigo tenha sido esclarecedor para si. Se precisar de ajuda a escolher um crédito automóvel, ou a conciliar o crédito automóvel com outros créditos, não hesite em entrar em contacto com a Flipai. Somos um intermediário de crédito autorizado pelo Banco de Portugal e a nossa equipa está habilitada a encontrar o melhor crédito habitação, crédito automóvel ou crédito pessoal para si. Sem taxas escondidas ou regras nas entrelinhas!
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